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Física Espiritual 1: Gravidade, Planagem Astral e Inconsciente Coletivo
Publicado em: 05 de setembro de 2006, 10:42:34  -  Lido 4968 vez(es)

Volitação e Leis Espirituais de Sintonia - das experiências de planagem à possível física astral por trás de complexos e arquétipos do inconsciente coletivo junguiano, passando pelo modelo gravitacional de Kepler.

Por Lázaro Freire
(Revisado e Ampliado em 2006)

> sexta-feira eu estava dando aula de vôo/levitação para crianças
> com aids (nao sei se desencarnadas), era fácil, bastanto usar a
> força mental. O único problema era para descer, pois havia uma
> força gravitacional que ajudava, e as vezes eu me "estatelava"
> no chão. As crianças ficavam me olhando meio de canto e dizendo:
> "acho que esse cara não sabe bem isso"!

A mecânica deste relato procede. Raramente falamos disto, aqui.

Em determinados lugares, ao volitarmos, a densidade é diferente. Quanto mais alto vocë vai, mais facilmente permanece em vôo. Mas ao descer um pouco, você segue uma parábola, e há uma aceleração. Uma espécie de gravidade diferente. A sensação que tenho é a das parábolas das montanhas russas. No alto, tudo parece tranquilo. Ao começarmos a descer, a velocidade acelera. Passamos a "mil por hora" na parte mais rasante do vôo, e desaceleramos progressivamente ao subirmos outra vez.

Há também zonas que parecem com os vácuos do ar, como na aerodinâmica do físico. E notei ainda lugares tao densos que, ao adentrarmos, temos a sensaçao ou condicionamento de dar "braçadas", ou puxadas típicas de mergulho, para prosseguirmos.

A técnica de vôo astral controlado, nessas condições, consiste principalmente em saber pegar impulsos nos vácuos, sabendo descer quando é preciso acelerar um pouco. E, do mesmo modo, planar, e subir quando precisarmos desacelerar.
Não entendo de planadores e correntes de ar quente e frio, mas imagino que deva ser algo parecido com os planadores do físico - talvez com novas variáveis dimensionais, e outro conceito de gravidade.

Resta imaginar o porque de parecer haver um "mezzanino" no alto, onde podemos subir e equilibrar as densidades a ponto de ficarmos parados. E ao mesmo tempo ser tão mais difícil volitar em baixa altitude, quando se parte do alto.

Noto que quando o vôo "parte" de baixo, é mais fácil.

Como a sensação que tenho, ao descer, é a de uma montanha russa, com a progressiva desaceleração na nova subida (e possibilidade de parar no alto na mesma altura de onde parti), posso imaginar uma aceleração constante, aumentando a velocidade.
Me parece que alturas iguais possuem velocidades iguais, o que leva a pensarmos em atrito quase 0, como toda para-energia-potencial virando cinestesia.

Como a altura final parece igual a inicial, dá para pensar num para-vetor puxando para baixo, e como forma uma parábola, temos uma aceleração constante, análoga à gravidade.

Se pensamos que a gravidade é propriedade "inexplicada" da matéria, o solo astral também precisa ter algum tipo de partícula, com algum tipo de lei análoga.
Sem o corpo, temos massa infinitamente menor, e a ação energética se torna potencialmente maior. Assim, podemos ter a proporcional sensação de peso, com muito mais variantes.

De fato, me recordo agora de situações astrais onde, parafraseando os hindus nos siddhis, eu "pesava mais que o chumbo". E de outras em que me sentia "mais leve que a pluma".

Minha massa tende a ser desprezível (pelo menos no astral, já que aqui uma dieta faria bem). Então, em certas circunstâncias claramente densas, meu peso (força atuando em uma massa) fica quase infinito (no astral, o caso aqui não é tão grave assim).
Por outro lado, em situações mais leves isso tende a ficar desprezível. Logo, temos então uma força constante atuando.

Se sentimos o peso em uma massa "astral" quase nula, é porque há uma "força". Por isso, na Lua, temos a mesma massa, mas peso diferente. E em Saturno, seriamos chumbo esmagados contra o solo, embora ainda com a mesma massa.

Assim, por dedução temos um "vetor astral" puxando matéria astral no sentido de outra matéria astral maior. Por isso também, no umbral sentimos mais peso, e em projeções mais sutis, um peso menor.

Se a densidade do local é quase palpável, mais partículas - astrais ou não - precisarão estar presentes, e a coesão delas fará uma atração de partículas da mesma "dimensão" (ou vibração, ou frequência, ou algo assim que distingua o "real" do "irreal").

Isso explica parte das leis de "sintonia" espiritual, e aproximação de semelhantes - que podem ser bem menos "místicas" do que parecem. Se por acaso os tais semelhantes forem da mesma constituição vibracional (frequencia espiritual, digamos assim), esta para-gravidade só seria exercida entre eles. Já os seres ou energias "não interpenetrantes", seriam praticamente invisíveis umas para as outras. Portanto, mesmo se todos estivessem misturados, apenas os afins vibracionalmente seriam atraídos.

Boa parte dessas atrações é estudada adequadamente na ciência do inconsciente, com causas psíquicas conhecidas. Porém, este estudo se dá como consequência e não como natureza; como atuação do software, e não como comportamento do hardware ou intenção do programador. Em se sabendo de tantos que afirmam a capacidade mental de plasmar realidades, em particular nos campos astrais, a formação de certos arquétipos e estruturação dos complexos estudados por Jung e pela psicanálise pode ser que tenham sua contrapartida, vibracional, em terrenos que espiritualistas e projetores denominam hoje como astral. Assim, uma ânima junguiana, inconsciente feminino do homem, pode ter grande influência da imagem materna em sua constituição, moldando o complexo materno e determinando como - por repetição de padrões ou sua rejeição - o indivíduo passará a se relacionar com o sexo feminino, especialmente quando suas escolhas se dão de modo inconsciente. O que a psicologia não explica, exceto pelo abstrato "inconsciente coletivo" de Jung, é como podemos fazer escolhas que repetirão padrões de sintonia mesmo antes de conhecermos a pessoa, ou dela realizar, no futuro da relação, atos que só então nos remeterão aos complexos originais.

O que quer que movimente estas escolhas inconscientes, inclusive coletivas, há de ter uma natureza cognoscível e explicável, embora ainda desconhecida da ciência atual. Mas se a extensão das leis da física ao astral nos levam a deduzir "atrações" gravitacionais (análogas às leis de Kepler) atuando entre certas sintonias (e em outras não), e se como afirmado temos uma possibilidade de plasmagem mental, é perfeitamente dedutível pressupor que nossas experiências psíquicas moldam, de algum modo, nossa natureza astral, definindo o tipo de atração - inclusive para-gravitacional - que passaremos a ter, a seguir. Assim, muitas das escolhas "inconscientes" que beiram o coletivo junguiano podem ser nossa escolha "padrão" do que está mais próximo (vibracionalmente). Especialmente quando não deixamos o discernimento consciente escolher - se é que temos sempre opção.

Aplicando a sintonia gravitacional da mensagem anterior à volitação, o "chão" é do mesmo "plano astral", da mesma "vibração", do mesmo eixo t,pa (tempo e plano astral) que nossas coordenadas x,y,z,t,pa. O tal mergulho, então, se daria em x,y,z - com t e pa fixos. Portanto, seriamos atraidos pelo efeito gravidade da "matéria" astral do solo abaixo.

Poderíamos questionar a explicação acima, notando que aqui, no físico, em x,y,z o comportamento não parece igual. Mas na verdade, é. Não podemos esquecer que no astral temos outra densidade e massa, que nos permite volitar, como uma pluma física volitaria no ar físico de nossa Terra também física.

Poderiamos pensar que aqui, não há isso de algo subir e então não ser mais atraído, podendo manter o vôo. Mas, na verdade, há sim pontos de órbita onde não somos mais atraídos. A força gravitacional tende a se anular em uma certa distância. É o princípio dos satélites. Mas passando um pouco do ponto, eles vão progressivamente acelerando, até cair.

Considero também que, no físico, um objeto em queda não teria mais como voltar. Mas no astral somos muito mais leves, como plumas. E como plumas, talvez qualquer corrente de ar possa ser melhor aproveitado para subir - o que não daria para um satélite pesado fazer.

A tal para-gravidade, a atração física das sutis "partículas" astrais, pode ser mínima. Mas se nos atiramos num ar astral também proporcionalmente sutil, é natural que a sintamos proporcionalmente forte. E planável.

É provável que haja mais fatores. Mas volitar pode ter a ver com controlar estes pontos variáveis de órbita, em outra frequência, em outra massa.

E, claro, saber não se esborrachar no chão, porque crianças - aqui ou no astral - não perdoam, e podem rir muito de você.

Espero ter esclarecido. Ou, melhor, criado novas dúvidas.

Lázaro Freire


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